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ESPAÇO ACADÊMICO-LITERÁRIO JOSÉ AMARANTE

José Amarante (nome completo: José Amarante Santos Sobrinho) é natural de Ituaçu, interior da Bahia, na Chapada Diamantina. Nascido em 31 de dezembro de 1969, é filho de Elísio Honório dos Santos e Felisbela Silva Santos. Viveu em sua cidade natal até início da juventude, quando se muda para o Norte do país, iniciando sua carreira do magistério, como professor da Fundação Educacional do Jari. Aos 25 anos, retorna à Bahia para fazer sua graduação em Letras Vernáculas (1996 a 1999), seu mestrado em Letras e Linguística (2003 a 2005) e seu doutorado em Língua e cultura (2011 a 2013), tendo sido sua tese agraciada com o Prêmio Capes de Teses, da área de Letras e Linguística 2014. Além disso, sua tese ainda recebeu menção honrosa no Prêmio ANPOLL de teses do mesmo ano. Atuou em escolas públicas e privadas da educação básica, da Amazônia ao Nordeste, e entra efetivamente para o serviço público como docente de latim por concurso público em 2009, na Universidade Federal da Bahia. Apesar de ter começado a escrever desde muito jovem, sua primeira publicação no formato livro ocorre em 2006, quando se inicia sua carreira literária.

Sua carreira literária teve início com a publicação do livro Ainda em flor, vencedor do Prêmio Braskem de Literatura de 2006 e publicado pela Fundação Casa de Jorge Amado no mesmo ano. Trata-se de um livro de contos, com reminiscências de infância, cujo ambiente mítico-memorialístico poderia ser a cidade de Ituaçu, na Chapada Diamantina. O volume é utilizado como leitura literária em escolas da educação básica e o auotr realiza palestras em escolas públicas e privadas sobre seu processo criativo e a produção de seus volumes de contos. O livro teve sua segunda edição em 2022 e uma terceira em 2023, ambas pela Editora Aiê. Em 2023, o livro foi indicado como leitura obrigatória para o vestibular da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.


Depois de um longo silêncio literário, lançou em 2017 o livro Baile a fantasia: contos e alguma poesia (Etera), com a vida como motivo, em fantasia, em faz-de conta de existência, de forma que o Baile é todo metáfora. É ainda um livro com reminiscências de infância e se constitui em blocos de histórias sobre várias fases da vida, num mergulho no abismo, ao começar por uma história de morte para finalizar com um poema sobre o parto.


Atualmente, o autor se dedica a mais um livro de contos, provisoriamente intitulado Corredores invisíveis, fechando seu ciclo de histórias sobre a infância cujo solo seria a sua cidade natal. Com a trilogia composta por Ainda em flor, Baile a fantasia e Corredores invisíveis, a ideia é que o leitor possa formar mapas imaginários de leitura dos três volumes que, juntos, se configurariam como um romance, desconstruído em sua gênese. Essa seria a sua Trilogia do Menino, confomre propôs o escritor baiano Breno Fernandes (uma sugestão já apresentada por Luiz Pereira da Silva Junior, professor de literatura).


Em sua produção literária também se destaca o volume “O sequestro da Rosa: uma história em três gêneros” (Editora Aiê), uma fanfic contando a história da Rosa, de “O Pequeno Príncipe”. O volume se organiza com os gêneros poesia, conto e peça teatral infantojuvenil e é ilustrado por aquarelas de seu homônimo José Amarante dos Santos Neto, aquarelista também baiano e também ituaçuense.

Em 2019, depois de seu pós-doutorado em Siena, na Itália, lança “O livro de Mitologias de Fulgêncio” (Edufba), uma tradução de um autor cristão dos sécs. V e VI que interpreta os mitos clássicos com base na filosofia moral cristã. Na área de tradução, dedica-se à recriação em português da coleção de epigramas ausonianos, um autor do séc. IV e publicou recentemente o livro “A gramática de Ausônio: lusus linguae e recriação de poesia” (Editora Aiê, 2023)


Na área acadêmica, junta-se a outros autores brasileiros interessados na produção didática para cursos de latim. Por ter vencido o Prêmio Capes de Teses 2014, publicou a série Latinitas: leitura de textos em língua latina, lançada em dois volumes em 2015, em Salvador, e, em 2018, em Manaus, num único volume, sob o título Latinitas: uma introdução ao latim através dos textos. Entre sua produção acadêmica se inclui ainda uma ampla pesquisa sobre o ensino de latim no Brasil, divulgada no volume “Perfil docente de latim 2021”, uma publicação da Associação Brasileira de Professores de Latim (2022), instituição da qual é sócio-fundador.

Amarante, José. A gramática de Ausônio: lusus linguae e recriação de poesia. 1. ed. Salvador: Editora Aiê, 2023. v. 1. 80p .

AMARANTE, José; VIEIRA, A. T. B. (Org.) ; AZEVEDO, K. T. C. (Org.) ; SOUZA, D. G. (Org.) ; PIO, T. P. B. S. (Org.) ; SILVEIRA, R. (Org.) . Perfil docente de Latim 2021. 1. ed. Salvador: Associação Brasileira de Professores de Latim/ABPL, 2022. v. 1. 132p .

AMARANTE, José. Ainda em flor. 2. ed. Salvador: Aiê Editora, 2022. v. 1. 76p .

AMARANTE, José. O sequestro da Rosa: uma história em três gêneros. 1. ed. Salvador: Aiê Editora, 2022. v. 1. 80p .

AMARANTE, José; FULGENCIO, F. P. . O livro das Mitologias de Fulgêncio. Os mitos clássicos e a filosofia moral cristã. 1. ed. Salvador: EDUFBA, 2019. v. 1. 416p .

Amarante, José. Latinitas: uma introdução à língua latina através dos textos. 2. ed. Salvador: EDUFBA, 2018. v. 1. 606p .

AMARANTE, José. Baile a fantasia: contos e alguma poesia. 1. ed. Salvador: Étera, 2017. v. 1. 120p .

AMARANTE, José. Latinitas: leitura de textos em língua latina. Fábulas, epigramas, epístolas. 1. ed. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia - EDUFBA, 2015. v. 1. 464p .

AMARANTE, José. Latinitas: leitura de textos em língua latina. Elegias, poesia épica, odes. 1. ed. Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia - EDUFBA, 2015. 412p .

AMARANTE, José. Ainda em flor: contos. 1ª. ed. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 2006. v. 01. 70p .

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