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O nome da editora deriva da forma Aiyê, da língua Yorubá, que significa o mundo terrestre, a Terra, o mundo físico, cujo paralelo para o mundo espiritual seria Orun, o Céu, firmamento. Nessa forma aiê, além da associação ao mundo terrestre, se registra a referência a uma festa profano-religiosa realizada pelos povos sudaneses para festejar a passagem para um novo ano.

 

A editora surge, pois, como um símbolo de transformação, daí a escolha pela figura de Jano, um duplo, deus romano para as chegadas e partidas, das mudanças e das transições, com poder sobre os começos. A imagem tomada por base para a criação de seu logotipo, contudo, foi um cocar africano de Jano (Nkuambok), dos povos Boki, provavelmente do século XIX, que se encontra atualmente no MET (The Metropolitan Museum of Art, na cidade de Nova Iorque). Desse modo, as letras a e e (essa última uma inversão do a, com traços tribais em lacunas, simulando um circunflexo) se mostram espelhadas na concepção do logotipo, formando o duplo que se vê no Jano africano.

Fonte:

Dicionário Yorubá/Português, de Batista D'Obaluayê

Dicionário Michaelis on-line

MET: https://www.metmuseum.org/art/collection/search/315079

Aiê: um nome para uma atividade editorial 

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