Reparo
Com que me assemelho, vida minada?
Olho e não vejo, fraquejo, revivo.
Mudo, me troco, sem bloco, me privo.
Outrora carnaval, hoje nonada.
E da cartola, sumiu o meu coelho?
Que vida afinal, de cinzas ornada?
Sem fraque, em gravata, nu ao espelho.